Monday, February 16, 2009

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E lembra: em todas as direções. Pelo que aconteceu, pelo que deixou de acontecer, por todos os excessos. Tudo o que vale é lembrar. Sem parar presa na esperança, mas sem conseguir tirar o desejo de volta. As coisas permanecem, o desejo permanece. Enquanto eu fico, quase me deixando perto da porta. Gostando do simples tocar de mãos, gostando do simples olhar. Em algum momento você se refaz. Não agora. Não ainda. Ainda tem tempo pra se deixar sentir o que foi essencialmente lindo, o que foi essencialmente bom. Não que eu queira parar assim por muito tempo, não que eu não consiga esquecer. Simplesmente ainda não chegou o momento de querer esquecer. O tempo pode passar e nenhuma história se refaz se você simplesmente deixa o tempo correr. Não que eu acredite que vá se refazer. Mas entre o querer, entre o sentir, entre o amar. Uma pequena fagulha se nutre, por mim. Por algumas poucas palavras, por alguns poucos olhares. Quando eles se encontram, quando eles se sentem juntos. Como foi antes, como ainda é. Como ainda quero que seja.
Nos momentos nostálgicos da vida, de ficar cheia de lembranças, cheia de idéias. Só imaginando. Só se deixando pensar. Não que eu queira ficar vivendo de coisas que não são mais, mas resta um pouco, uma imagem , um sentir andando de mãos dadas. De certa forma nem percebeu quando elas se soltaram. Daí eu vou e tento tocar de novo. E tento sentir de novo. Quando você se dá conta o tempo passou demais. As coisas passaram. E nem entende mais o que resta. E nem entende mais o que sente.
Em alguns momentos as histórias partilhadas ferem, quando você se deixa num canto lembrando, tentando lembrar. Lembra de algumas palavras, de algumas situações, do modo como olhava pro lado, como se sentia sendo olhado. Quanto mais próximos, quanto mais distantes... vai se consolidando um espaço vazio entre. Vai se fechando. Dissipando. Diluindo. Um dia vão restar uns textos estranhos, apaixonados, umas memórias boas de pessoas que nem se conhecem mais.
Tenho vários pedaços guardados, como se a vida tivesse se fragmentado tanto que já nem sei o que faz parte só de mim. Pedaços de frases, de toques, de sensações, do que foi. Do que ainda espero que possa ser. A cidade não é a mesma. Nem eu sou. Parece que o olhar muda, que as percepções se juntam tanto que você perde o que foi referência e vai perdendo aos poucos um pouquinho de si. Idas e vindas. Fim de começo de ciclo. Como um novo nascer. Sem sonhos compartilhados, sem histórias comuns. É mesmo assim que tem que ser? É assim que se percebe que acabou? Como se aprende a refazer, a se juntar outra vez?
Talvez já seja hora. Enquanto eu tento levantar, enquanto a imagem permanece só bonita. As pessoas marcam. De certa forma elas simplesmente fazem o que tem que fazer. Nos fazem apaixonar. E partilham uma beleza que a vida só pode ter assim, apaixonada. Alguns sentimentos não cabem num corpo só. Só no sentir junto, só no compartilhar que podem existir. Quero que me olhe nos olhos. Que entenda e que me faça entender. Algumas compreensões são silenciosas. É o que eu tenho feito. Tentado compreender. Entre detalhes de pequenos amores, de grandes. Agora com as mãos livres. Indo. Ainda queria que fosse junto, de alguma forma. Só pela sensação de proximidade. Mas enfim...
Enfim a vida se refaz, ainda vai se refazer. As sensações se complementam sem se anular. Pelo tempo que foi. E agora pelo que começa a ser, um caminho novo. Aberto. Por hora só se deixa olhar, só se deixa ser vista. Entre estranhezas, sussurros, esbarrões, e um se... prolongado. Na previsão de reticências quase eternas. As situações se enchem das reticências... Chegou a hora de partir pra um começo, pra vida, pra liberdade e pro que vier.

Tuesday, September 09, 2008

o mundo e as pessoas nos surpreendem. nesses dias positivamente. o que eu tenho tentado conhecer. das pessoas, dos livros, dos filmes, das músicas. de tudo o que me faz desejar coisas novas e arriscar alto.

Sunday, December 09, 2007

lugares perfeitos?


Friday, December 07, 2007

...

"Arte de FumarDesconfia dos que não fumam:esses não têm vida interior, não tem sentimentos.O cigarro é uma maneira sutil, e disfarçada de suspirar" Mário Quintana

Sunday, August 05, 2007

eu amaria uma nova história. com todas as minhas forças.

Friday, May 18, 2007

cheia de possibilidades. e com cada imagem gravada na memória. certas coisas devem ser percebidas à distância. não conhecia essa minha ingenuidade. =[

Tuesday, May 15, 2007

esperando... talvez hoje o tempo passe mais rápido!